Recentemente li a respeito do caso da excomunhão de médicos por terem feito aborto em uma menina em Olinda e, como todos sabem, a repercussão disso foi muito rápida, tanto dentro quanto fora dos meios católicos. Claro que muitos céticos de plantão aproveitaram a deixa para mais uma vez criticar as atitudes dos seguidores da ICAR (como alguns chamam a igreja católica [as minúsculas são propositais]). Bem, muitos céticos assumiram o papel de desmistificadores das idéias religiosas, e considero isso muito bom para manter o equilíbrio no desenvolvimento da sociedade. Logo, quero deixar claro que este post não vai e nem tem a intenção de defender as atitudes católicas. Para mim, esse é um problema que a "igreja" precisa resolver para ser considerada uma entidade confiável. Na verdade o meu foco é outro. Siga-me de perto...
Eu li apenas o artigo http://ceticismo.net/2009/03/06/igreja-nao-culpou-padrasto-que-engravidou-menina-de-nove-anos/, no qual o André, ao criticar a ICAR, aproveitou o ensejo e tentou jogar todas as religiões em um saco só, como se a ICAR fosse a representante legítima de todas manifestações religiosas. Por mais bem escrito que seja, um artigo com essa atitude perde credibilidade, falta-lhe profissionalismo. E eu, como mero e leigo leitor, venho apenas pedir algumas elucidações. Existem muitos cristãos (veja bem, não estou dizendo católicos) que são contra os dogmas do catolicismo, mas ainda assim ao longo do artigo o autor faz uso dessa expressão para se referir as católicos, como se esses fossem cristãos e como se fossem os únicos. Claramente trata-se de um equívoco por parte do André e não é preciso mais comentar sobre isso.
Então, aproveito o ensejo para pedir aos postadores céticos que continuem expondo suas críticas, opiniões e seja mais o que quiserem. Mas peço também que deixem claro o objeto de seus comentários. Deixem claro o que estão criticando, a ICAR ou o Cristianismo, que são coisas MUUUUITO distintas. E também que em seus artigos deixem claro o que consideram como Cristianismo, pois, sem uma boa definição desse termo, não é possível saber a quem realmente se dirige o comentário. Enfim, que não cometam o mesmo erro daqueles a quem chamam de religiosos, de discutir sem pauta na lógica e na razão.
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